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Frieze Londres: 5 mulheres artistas que você precisa conhecer

Saiu no site VOGUE

 

Veja publicação original: Frieze Londres: 5 mulheres artistas que você precisa conhecer

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Por Roberta Ristow

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Frieze Art Fair, uma das mais importantes feiras de arte contemporânea da atualidade, começou ontem e vai até domingo. Este ano são 163 galerias no Regent’s Park exibindo o que existe de mais novo e interessante no cenário artístico mundial, muito de tudo e para todos os gostos. Mesmo com o clima de incerteza gerado pelas expectativas que rondam o Brexit, a cena artsy está mais pulsante do que nunca.

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Assim como outras áreas, o mercado da arte nos últimos tempos despertou para a questão da igualdade de gênero, o que se vê nos estandes é um equilíbrio muito maior entre os trabalhos expostos e o empoderamento feminino pode ser sentido nas obras das artistas em exposição. Confira abaixo cinco artistas que merecem destaque nesta edição da Frieze.

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Donna Huanca @ Simon Lee Gallery
A artista, que costuma trabalhar com performers nuas em suas instalações, criou um site-specific sensorial relaxante para o estande da galeria Simon Lee. Uma espécie de refúgio para a loucura de cores e formas da Frieze. Donna Huanca trouxe para o espaço enormes telas abstratas texturizadas e esculturas orgânicas, predominantemente em tons de azul e branco. Radicada na América do Norte, mas de origem boliviana, Huanca criou ainda uma essência com o perfume de uma árvore da América do Sul, assim como uma trilha sonora com sons de pássaros, para o ambiente.

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Otobong Nkanga @ Mendes Wood DM
Nigeriana radicada na Antuérpia, Otobong Nkanga, está presente com ‘In A Place Yet Unknown’, uma tapeçaria bordada com um poema de sua autoria. O tecido é mergulhado em tinta, que com o tempo sobe pela tapeçaria alterando a tonalidade da peça. Na obra, a artista multidisciplinar – que está atualmente com uma exposição individual no Tate St. Ives e tem trabalhos na Bienal de Veneza deste ano, onde inclusive recebeu uma menção honrosa – reflete sobre a relação do homem com a natureza, a fragilidade do momento em que vivemos, a passagem do tempo e o processo de colonização em um contexto contemporâneo.

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Jac Leirner @ White Cube
A paulistana Jac Leirner trabalha desde os anos 80 com a reapropriação e ressignificação de materiais considerados banais. A obra da artista minimalista discute assuntos como hábitos de consumo e adição, temas bastante pertinentes para o momento atual. Leirner é conhecida por suas instalações e esculturas criadas a partir de objetos que geralmente são descartados, tais como notas de dinheiro que perderam o valor, caixas de cigarro, fitas de presentes e réguas. O resultado são obras incríveis como as que estão hoje expostas no espaço da londrina White Cube.

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Joan Jonas @ Gavin Brown’s Enterprise
A veterana Joan Jonas está com a instalação ‘Mirror Room’ (1968, 1994, 2004), trabalho resultado de décadas no mundo da arte. Cada ano presente no título da obra representa um marco na carreira da artista, 1968 foi quando começou a fazer performances em público. A segunda data, 1994, marca quando o Museu Stedelijk de Amsterdã realizou uma retrospectiva de seu trabalho e 2004, indica o primeiro ano em que esta instalação apareceu em seu estado atual. A obra, toda em preto e branco, apresenta ainda uma televisão que exibe o vídeo da performance de 1969 ‘Nude with Mirrors’, além de uma série de espelhos e roupas negras adornadas com espelhos retangulares.

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Urara Tsuchiya @ Union Pacific
A instalação de Tsuchiya é até o momento uma das mais comentadas da Frieze. A artista criou uma espécie de quarto de hotel meio bagaceiro, possivelmente o cenário para uma orgia imaginária, onde calcinhas e sutiãs estão espalhados pelo espaço, assim como malas, abajures eróticos adornados com pandas e humanos fazendo sexo, um minibar aberto e garrafas de bebida – tudo em cerâmica. O sexy site-specific conta ainda com um apimentado vídeo da artista japonesa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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