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Com empoderamento, três gerações de mulheres negras animam Rock in Rio

Saiu no site EXTRA GLOBO

 

Veja publicação original: Com empoderamento, três gerações de mulheres negras animam Rock in Rio

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Neste terceiro dia de Rock in Rio, o Palco Sunset marcou a presença de três mulheres poderosas, divas que fazem história há três gerações. Em comum, o empoderamento feminino e a representatividade da mulher negra. Elza Soares, Alcione e IZA fizeram a alegria da galera e, com os discursos e músicas, as apresentações falaram contra o machismo e da valorização da mulher. No gramado da Cidade do Rock, coro às mensagens passadas.

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– Mulheres, a história agora é outra. Não é não! Machistas não passarão, gemer agora só de prazer – disse Elza Soares, após cantar, com Kell Smith, a música “Maria da Vila Matilde”, que cita o serviço 180, central do governo que recebe denúncias de violações contra os direitos das mulheres.

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Elza Soares no Palco Sunset

Elza Soares no Palco Sunset Foto: Brenno Carvalho

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Para os fãs do Rock in Rio, orgulho por ver artistas negros se apresentando com cada vez mais destaque na festa.

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– Essa representatividade vai além do que Elza já construiu e lutou lá atrás. Vamos ocupando espaço dentro do Rock in Rio. Estamos construindo uma sociedade que está distante ainda do que deveria ser, mas ver essas três mulheres cantando no palco dá força para lutarmos ainda mais – diz Aline Nascimento, de 32 anos, integrante do instituto Identidades do Brasil, grupo que busca ingressar jovens negros no mercado de trabalho e que traz a frase “Sim à igualdade racial” como lema.

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IZA subiu ao palco antes de Alcione e já de cara soltou o verso “A gente balança, mas nunca cai”, mostrando a força feminina que a levou a roubar a cena dentro do cenário musical do país. Antes da entrada da Marrom no palco, IZA cantou a canção “Maria Maria”, de Milton Nascimento, “mulher que merece viver e amar como outra qualquer do planeta”, destacando, de novo, o papel feminino. Durante o show, houve espaço para um discurso valorizando o poder dos sonhos.

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– Há quatro anos, ajoelhei aqui e pedi a Deus para estar no palco em 2019, emocionando as pessoas. Então, se você está sonhando, não desista. Já dizia Xande de Pilares: “é Deus que aponta a estrela que tem que brilhar”.

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Alcione no Rock in Rio

Alcione no Rock in Rio Foto: Brenno Carvalho / Brenno Carvalho

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O professor Alexandre Magalhães, de 36 anos, conta que a família sempre ouviu e prestigiou os artistas negros.

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– Meus pais, meus avós, meus tios… Todo mundo na minha casa sempre gostou de ouvir músicas de cantores negros, principalmente Jair Rodrigues, Tim Maia e Alcione. Hoje, ver três deles em cima do palco num festival tão grande é motivo de orgulho para toda essa raça que luta diariamente para mostrar o nosso valor – destaca ele.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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