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Veja publicação original: Califórnia aprova lei que obriga presença de mulheres em conselhos de empresas
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Empresas com capital aberto sediadas no estado terão de ter ao menos uma mulher em seu conselho até o final de 2019
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O estado norte-americano da Califórnia aprovou uma lei de olho na equidade de gênero. Qualquer empresa de capital aberto com sede no estado terá de ter ao menos uma mulher em seu conselho de administração até o final de 2019. A lei foi sancionada pelo governador democrata Jerry Brown.
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O número ainda cresce até o final de 2021, quando o número mínimo será de três mulheres no conselho—mas isso vai depender da quantidade de assentos no conselho da companhia. A lei é pioneira nos Estados Unidos, de acordo com a Associated Press.
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A autora da lei, senadora Hannah-Beth Jackson, afirma que maior presença de mulheres nos conselhos pode levar a queda no número de casos de abuso sexual no ambiente de trabalho, por exemplo. A Câmara de Comércio da Califórnia, por sua vez, afirma que a lei deve dificultar o trabalho de empresas e que ela violaria a proibição constitucional de discriminação.
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De acordo com o site Fast Company, aproximadamente um quarto das empresas com capital aberto da Califórnia não contam com nenhuma mulher em seus conselhos. O Brasil, por exemplo, tem apenas 9,4% de participação feminina em conselhos — menos da metade da média internacional, de 24,1%.
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A Califórnia, que abriga o Vale do Silício, na região da Baía de São Francisco, é a principal economia dos Estados Unidos com PIB de mais de US$ 2,7 trilhões.
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