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BRIGA DE CASAL PODE ACABAR EM FEMINICÍDIO, GOVERNADOR!

Saiu no site ISSO É FEMINICÍDIO:

 

Veja publicação original: BRIGA DE CASAL PODE ACABAR EM FEMINICÍDIO, GOVERNADOR!

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O novo governador de SP, Márcio França, afirmou recentemente que ‘briga de casal’ não precisaria necessariamente ser atendida pela PM. Chegou a hora de mostrar para ele os dados desta violência derradeira contra as mulheres.

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1 mulher morre a cada 4 dias em São Paulo e 63% delas são assassinadas dentro de suas próprias casas. Apesar dos números alarmantes, o feminicídio ainda é tratado com descaso pelo Estado.

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O novo governador de SP, Márcio França (PSB), em sua primeira fala sobre segurança pública, afirmou que a Polícia Militar não precisa, necessariamente, atender chamados de ‘briga de casal’. Para ele, esse é um trabalho de “desinteligência” e não precisa ser priorizado
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O que França parece ignorar, é o fato de que a “briga de casal” é na verdade violência contra a mulher. E que quase metade dos feminicídios é cometido por um homem com quem a vítima já teve ou tem alguma relação afetiva.

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E os números são alarmantes. Só neste último final de semana (entre a noite de domingo, 8, e a tarde de segunda-feira, 9), foram registrados 5 casos de feminicídio no estado de São Paulo:

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– Em Araraquara, uma mulher de 32 anos, foi assassinada com dez facadas pelo ex-companheiro, de quem havia se separado.
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– Em Pitangueiras, um lavrador atacou sua mulher com 20 golpes de faca, em frente à casa da família.
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– Em Várzea Paulista, uma mulher de 34 anos foi morta pelo marido com uma facada no pescoço, no Jardim Guarani.
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– Em Teodoro Sampaio, no oeste do Estado, uma mulher de 32 anos foi assassinada pelo marido, de 34, com golpes de pé-de-cabra.
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– Em Piraju, um idoso de 81 anos estrangulou sua esposa, de 86 anos, com uma meia calça feminina.
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Está mais do que claro para quem quiser ver. Não é briga de casal: é violência contra a mulher e está na hora de acabar com essa mentalidade. 
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Envie agora um e-mail para o governador Márcio França para que ele também veja.
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NÃO SE NASCE MULHER, MORRE-SE
Informações do contexto brasileiro retiradas do Mapa da Violência (2015)
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LINHA DO TEMPO DOS DIREITOS DA MULHER
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FEMINICÍDIO: QUANDO UMA MULHER MORRE APENAS POR SER MULHER
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QUEM SOMOS E O QUE QUEREMOS
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Todos os dias vemos a mídia noticiar casos de mortes violentas de mulheres. “Ela procurou”, eles dizem. “Ela não se deu valor”, eles dizem. “Foi crime passional”, eles dizem. Mas nós viemos aqui para dizer em alto e bom som: Não é crime passional, é Feminicídio! Estamos diante de um problema grave em uma das épocas mais perigosas para se ser mulher em nosso Estado. É importantíssimo darmos visibilidade a essas mortes de mulheres cis e trans, crimes hediondos resultantes de uma cultura machista que oprime e tira a vida de tantas de nós. A maioria das políticas públicas voltadas atualmente com a temática de violência contra a mulher, tem foco na categorização e remediação do problema, não em sua prevenção. Só que informação é poder e essa campanha veio para mudar o rumo dessa história. É através da mobilização que chegaremos lá!
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Queremos menos vidas destruídas e histórias trágicas. Queremos mais mulheres empoderadas de seus direitos e vivas! Precisamos de você para tornar esses objetivos em realidade. Junte-se a nós!
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#IssoÉFeminicídio
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Até o momento desta publicação, mais de 2000 e-mails já haviam sido enviados para Márcio França.
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