O último final de semana (14) foi marcado pela abertura do Coachella, um dos maiores e mais famosos festivais de música dos Estados Unidos. Beyoncé se tornou a primeira mulher negra a ser atração principal do festival. A apresentação, que ficará na história do evento, foi tão explosiva que a cantora até ganhou a sua própria hashtag: #beychella.

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Bey chegou no palco vestida como Cleópatra contemporânea, acompanhada de uma banda de militar de músicos e dançarinos negros, fazendo referência aos Panteras Negras – partido negro revolucionário fundado nos EUA nos anos 1960.

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Dessa forma, a maioria dos dançarinos e músicos eram negros, e dava para contar o número de artistas brancos. Ela citou trechos do discurso do líder Malcolm X, que foi ministro afro-americano e ativista dos direitos humanos, principalmente da comunidade negra nos anos de 1960.  Além disso, falou sobre empoderamento feminino, citando a escritora feminista nigeriana Chimamanda Ngozi. Ela também homenageou Nina Simone, cantora de jazz e ativista dos direitos civis dos negros norte-americanos.

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O show, de quase duas horas, marcou a volta da diva aos palcos, depois do nascimento dos gêmeos Rumi e Sir. Por isso, o evento teve um tom bastante festivo e até saudosista. Contou com o marido, Jay-Z, no dueto “Déjà vu”. Bey também cantou com a sua irmã Solange Knowles as músicas “Get me Bodied” e “Single Ladies”.

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Mas o ponto alto da noite foi quando Kelly Rowland e Michelle Williams subiram no palco para fazer um medley de “Lose My Breath”, “Say My Name” e “Soldier”, três grandes hits do Destiny’s Child. Essa foi a primeira vez que o trio se reuniu desde o show de intervalo no Super Bowl em 2013.

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E como Beyoncé não veio ao mundo a passeio, em um momento do show uma gravação do DJ Khaled dizia: “Depois disso, o Coachella vai chamar Beychella”. Foi o suficiente para que a hashtag #beychella se espalhasse nas redes sociais.

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Foto: Divulgação/Instagram

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