Ano de eleição traz inúmeras promessas e pautas importantes para o debate público. Mais que isso, é uma oportunidade para a escolha de políticos que entendam, respeitem e priorizem as questões de relevância para a mulher brasileira. E o que queremos? Além de respeito, dignidade e segurança, há outros pontos essenciais que não podem ser deixados de lado.
Precisamos de políticas públicas que valorizem a força de trabalho feminina, essencial para o mercado brasileiro em todos os setores. Reconhecimento justo, com ambientes de trabalho sem discriminação e sem assédio — é pedir demais que isso entre na pauta das candidatas e candidatos?
Segundo a consultoria McKinsey, a maior participação da mulher em cargos diretivos pode gerar, até 2025, aumento de US$ 410 bilhões no PIB brasileiro. O número de empreendedoras cresceu bastante nos últimos anos, mas, enquanto isso, o cenário ainda é muito desigual. Precisamos de políticas públicas na área da economia que incentivem os negócios liderados por mulheres e apoiem as chefes de família, além de mais verba para combate aos assédios e violências contra as mulheres.
E você sabia que as mulheres são afetadas de modo desproporcional pela corrupção? O desvio de recursos públicos causa consequências ainda maiores para a população feminina, principalmente no acesso aos serviços como saúde e educação. Por outro lado, pesquisas indicam que candidatas eleitas são menos suscetíveis à corrupção que os eleitos.
Uma parte importante da mudança é entender o cenário atual. Participe da pesquisa Políticas de Saia, um levantamento inédito e necessário sobre as eleitoras, candidatas e eleitas no Brasil:
