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Quase dois meses após ser acusado de fazer esterilizações forçadas em mulheres, o governo da China finalmente se pronunciou. Em uma carta enviada à emissora de televisão CNN, as autoridades negaram qualquer tipo de violação aos direitos humanos.
A polêmica começou quando um relatório denunciou que mulheres do povo uigur estariam sendo esterilizadas à força por representantes do governo. Os uigures são muçulmanos que vivem na região de Xinjiang, a noroeste do país, perto da fronteira com o Paquistão e o Afeganistão. Eles são considerados uma minoria étnica na China.
O documento mostrou que, desde 2016, o número de nascimentos na região vem caindo drasticamente. Depois de analisar papéis oficiais e entrevistar moradores locais, o pesquisador alemão Adrian Zenz sugeriu que o governo chinês estaria traçando “uma estratégia abrangente de dominação etnorracial”.