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Mulheres ameaçadas de morte têm apoio 24 horas no Tribunal de Justiça do Rio

Saiu no site EBC:

 

Veja publicação original:  Mulheres ameaçadas de morte têm apoio 24 horas no Tribunal de Justiça do Rio

 

Ellen Francisca Gomes tinha 23 anos quando após sucessivas agressões e boletins de ocorrência contra o ex marido percebeu que para preservar a sua própria vida e a da sua filha e familiares não poderia voltar mais para casa.

 

Já era por volta de onze horas da noite quando os policiais deixaram Ellen e a filha na Central Judiciária de Abrigamento Provisória de Mulheres Vítimas de Violência Doméstica, a Cejuvida, um serviço do Tribunal de Justiça do Rio que funciona depois das seis da tarde e aos finais de semana e feriados, quando outras estruturas de apoio às mulheres vítimas de violência já encerraram o expediente. De lá, Ellen foi encaminhada para um abrigo público em local sigiloso.

 

Ellen conseguiu alugar a casa com o dinheiro do bolsa família que juntou durante os cinco meses que passou no abrigo.  Lá teve atendimento psicológico. Hoje, aos 25 anos, já concluiu o ensino médio, é cuidadora de idosos.// Ellen também já comprou um terreno para construir sua casa própria. Ela se emociona ao se lembrar do apoio das profissionais que a acolheram no abrigo.

 

A juíza Katherine Jatahy, da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Rio, explica que além da Cejuvida, no horário do expediente forense, entre 11 da manhã e seis da tarde, há também no tribunal um atendimento especial que tenta agilizar o prazo de no máximo 48 horas determinado na Lei Maria da Penha para a decisão judicial de proteção à mulher.

 

A juíza destaca que o primeiro passo que deve ser dado por uma mulher vítima de violência é ir até uma delegacia.

 

Dados do Instituto de Segurança Pública do Rio mostram que os assassinatos de mulheres cresceram 34% nos últimos cinco anos. Em 12% dos casos, os autores ou suspeitos são os atuais ou ex companheiros. A Cejuvida já fez mais de 220 abrigamentos de mulheres ameaçadas de morte desde 2013.

 

 

 

 

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