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Relembre 8 enredos de empoderamento feminino em Game Of Thrones

Saiu no site METRÓPOLES

 

Veja publicação original:  Relembre 8 enredos de empoderamento feminino em Game Of Thrones

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A trama se distanciou da fórmula de mulheres sofrendo por amor e apostou em figuras emblemáticas lutando por seus objetivos

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Por Tatyane Mendes e Fernanda Suassuna

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O inverno está chegando e, com ele, o fim de Game of Thrones. A oitava e final temporada estreia neste domingo (14/4) e promete emoções fortes aos espectadores. Mas com tantas tramas entrelaçadas é fácil se esquecer de detalhes da narrativa.

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Nas duas últimas temporadas, com foco na sétima, houve um grande destaque para o empoderamento feminino. A trama se distanciou da fórmula de mulheres sofrendo por amor e apostou em figuras emblemáticas tomando responsabilidade por suas vidas e lutando por seus objetivos.

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Por isso, separamos oito histórias da série que mostram a força feminina
(o texto abaixo contém spoilers da série):

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Se livrando das amarras sociais
Por muito tempo, Sansa Stark foi o exemplo perfeito de como uma “boa garota” deve se comportar. Na constante tentativa de se encaixar em Westeros, a jovem se fazia refém das vontades e fantasias dos outros. Contudo, sua fragilidade e suscetibilidade foram razões para que ela sobrevivesse em um mundo cruel. Prometida em casamento três vezes para manter alianças e procriar, Sansa aturou diversos abusos e humilhações.

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Como uma forma de dizer basta ao passado submisso, ela assiste o abusivo marido Ramsay Bolton ser morto por lobos e se vira para comandar Winterfell, sua terra natal. Apesar de muito sofrimento, seu ponto alto é se fortalecer a ponto de adquirir um incrível conhecimento político e estratégico para se tornar uma boa líder e gestora como Lady de Winterfell.

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Em busca do poder 
Uma das personagens mais estrategistas da série, Cersei Lannister foi muitas vezes humilhada pelo pai, só pelo fato de ser mulher. Porém, a tirana não fraquejou diante disso e mesmo sabendo que jamais estaria na linha sucessória do trono, sempre se considerou capaz de herdar o poder do reinado.

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A leoa não mediu esforços para vencer seus inimigos e mostrou que pode reinar em um lugar tanto quanto homens. Para tanto, tirou o próprio marido, Robert Baratheon, de seu caminho e passou a administrar o Pequeno Conselho. Mesmo eliminando, seus oponentes, a loira é também uma mãe que ama e quer proteger seus filhos a qualquer custo.

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Decidindo seu lugar no mundo
O sonho de Brienne de Tarth sempre foi se tornar um cavaleiro. Habilidosa com a espada, ela era recriminada por seus trejeitos e feições pouco femininas. Apesar de não ser socialmente bem-vista como uma mulher guerreira, a competência de Brienne faz com que ela consiga uma posição no exército de Renly Baratheon.

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Indo contra as expectativas sociais, Brienne embarca em várias aventuras e demonstra seu valor como guerreira, firme na crença de que deve ser honrada e cumprir suas promessas. Sem se preocupar com os outros acham certo, ela passa grande parte da sua história tentando proteger e lutando pelo bem comum.

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Coragem e ambição a seu favor 
Margaery Tyrell sabe usar sua personalidade e beleza como ninguém. Os homens se atraem fácil pelo seu sorriso tímido e doce. Ela é tida como uma mulher ambiciosa, poderosa e segura de si. A personagem já mostrou que não tem medo de pressão ou opressão e usa a sociedade patriarcal a seu favor.

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Sem medo de arriscar, a jovem nunca desistiu de ser rainha e conseguiu o feito em seu terceiro casamento com o personagem Tommen. Apesar de não ter tido um final feliz, Margaery provou que soube jogar o jogo dos tronos com inteligência e coragem.

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Temor dos homens 
Conhecida como a sacerdotista vermelha, Melisandre é temida pela maioria dos servos e não acredita em meio termo, apenas no bem ou no mal. A personagem gosta de mostrar que suas habilidades mágicas são maiores do que realmente são.

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A manipulação é uma característica de destaque em sua personalidade para conseguir realizar seus desejos. Sempre com vestimentas vermelhas, a personagem tem visões proféticas saídas do fogo e uma posição militante contra as outras religiões de Westeros.

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Tornando-se sua própria heroína 
A trajetória de empoderamento da jovem Arya Stark começou já no primeiro episódio da série. Com temperamento forte, a garota já estava disposta a quebrar vários padrões para ser quem ela realmente é: uma poderosa guerreira.

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Apesar de ser a personagem principal feminina mais jovem, ela foi capaz de sobreviver a situações extremamente hostis e brutais, cercada de preconceito. Ela mostrou que não precisa de nenhum homem para salvá-la, se tornando um das pessoas mais espertas e versáteis da trama.

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Dona da sua liberdade 
Há uma personagem que ganhou muito destaque com o avanço da série. Missandei é uma ex-escrava que, com sua inteligência e responsabilidade, garantiu um lugar no conselho de Daenerys, bem como a amizade dela.

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Ela acredita que é livre para partir quando quiser, mas permanece por acreditar na possibilidade de um reino mais justo. A personagem consegue ser sagaz em diversos assuntos e sabe falar diversas línguas, e usa isso a seu favor.

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Libertando mulheres reprimidas
Para finalizar, não poderia faltar a Mãe dos Dragões, Nascida da Tormenta, Khaleesi do Grande Mar da Grama, a Não-Queimada e a Quebradora de Correntes: Daenerys Targaryen. Uma das personagens mais populares do seriado, ela é um ícone de desenvolvimento pessoal e força feminina. Começando como um moça tímida, frágil e alvo de abusos físicos e verbais, Daenerys se apodera do controle em um mundo predominantemente masculino.

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Entre os momentos de destaque, ela salva mulheres que eram estupradas durante um ataque Dothraki em uma aldeia e liberta escravos (Lembrando que a própria Daenerys foi estuprada pelo, então, marido Khal Drogo). Sua trajetória está ligada ao empoderamento e o encontro da sua autoestima, importantes elementos do movimento feminista, apesar de a todo momento ela se separar como classe superior.

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