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Millennials estão frustradas com o mercado de trabalho, diz pesquisa

Saiu no site REVISTA MARIE CLAIRE:

 

Veja publicação original:  Millennials estão frustradas com o mercado de trabalho, diz pesquisa

 

 

Jovens não se sentem reconhecidas dentro das empresas brasileiras. Por outro lado, a geração baby boomer é a mais realizada, tanto entre mulheres quanto entre os homens

 

As mulheres com idades entre 21 e 34 anos poderiam estar no auge da produtividade dentro das empresas brasileiras por serem jovens e terem à disposição recursos digitais sem precedentes em comparação à geração anterior, a baby boomer. No entanto, elas, também chamadas de millennials, sentem-se frustradas e incompreendidas no mercado de trabalho.

 

De acordo com a pesquisa da Nestlé/Molico, não é a falta de emprego, nem a crise econômica que provocam essa insatisfação, mas uma visão masculina de trabalho, marcada pela violenta competitividade. Além disso, têm dificuldade em equilibrar a carreira com as demandas familiares.

 

Elas estão iniciando uma vida familiar e vivem sobrecarregadas, sem tempo e ainda não se sentem reconhecidas no que fazem”, explicou a antropóloga da UFRJ Mirian Goldenberg à Marie Claire.

 

Os dados mostram que 1 em cada 4 delas se sente frustrada e desmotivada no emprego, e 1 em cada 5 se diz angustiada, incompreendida e solitária.

 
Por outro lado, a geração baby boomer, entre 50 e 64 anos, vive o melhor momento da vida. São mais motivadas, realizadas e confiantes do que mulheres mais novas e homens da mesma idade.

 

 

“Elas têm mais maturidade para administrar tudo na vida. Estão numa fase em que os filhos cresceram e não estão preocupadas com a opinião dos outros. É uma verdadeira revolução na vida delas”, disse Goldenberg.

 

 

OUTROS DADOS
O levantamento mostrou que os homens estão cansados do estereótipo de masculinidade no trabalho. Quase metade deles já passou por constrangimentos, ajudou um colega ou se sentiu desrespeitado de alguma maneira (44%).

A pesquisa mostra que eles não aguentam mais seguir um padrão inatingível. Não querem mais a cobrança para serem bem-sucedidos, fortes, provedores e protetores o tempo todo, sem jamais demonstrar emoções.

 

 

“Essa lógica da dominação masculina que prioriza violência e competição é terrível para as mulheres e para eles também. Os homens não conseguem atingir esse modelo. Eles morrem mais cedo, têm mais tendência ao alcoolismo e, segundo esse padrão, não podem falar sobre seus sentimentos porque são homens”, destacou a antropóloga.

 
Perguntados sobre como gostariam de agir, a resposta de 61% deles na pesquisa foi a mesma: querem valorizar todos os membros da equipe de trabalho e promover um ambiente acolhedor.

 

 

O levantamento ouviu 1 mil pessoas de todo país, na faixa etária dos 16 aos 64 anos, entre 19 e 25 de julho.

 

 

 

 

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