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‘Me Too’ é eleita palavra do ano pelo Dicionário Macquarie

Saiu no site O GLOBO

 

Veja publicação original:   ‘Me Too’ é eleita palavra do ano pelo Dicionário Macquarie

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Expressão encorajou vítimas de abuso sexual a compartilharem suas histórias

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A expressão “Me Too” foi eleita pelo dicionário Macquarie como “palavra” do ano de 2018. O termo foi cunhado pela ativista norte-americana Tarana Burke em meados dos anos 2000, tornando-se viral em 2017. Na ocasião, a atriz Alyssa Milano publicou um tweet que — na sequência de alegações contra Harvey Weinstein — encorajou vítimas de assédio ou agressão sexual a compartilharem suas histórias a fim de mostrar a amplitude desse problema.

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No dicionário, como adjetivo, o termo foi definido como “relacionado ao movimento Me Too ou a uma acusação de assédio sexual ou agressão sexual”. Como verbo, por sua vez, significa “acusar (alguém) de ter cometido assédio ou agressão sexual” — como em “to be Me Tooed”, em inglês.

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O Dicionário Macquarie escolhe a palavra do ano a partir da decisão de um comitê do qual fazem parte jornalistas, escritores e pesquisadores. No veredito, eles afirmaram que a expressão“definitivamente manteve seu ímpeto” desde o início do movimento, em 2017:

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— Em 2018, ela começou a espalhar suas asas linguísticas através de hashtag e do nome do movimento, respondendo uma óbvia necessidade no discurso em meio essa revolta social. Então, o fato de que “Me Too” agora está sendo usado como um verbo e um adjetivo, combinando com o inegável significado do movimento, fez a escolha do comitê uma decisão bastante direta.

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A seleção do termo para o dicionário australiano veio também com uma pitada de ironia. Embora tenha havido vários casos notáveis de homens acusados de abusos no exterior — desde figuras de Hollywood como Weinstein e Louis CK; políticos como Al Franken e Roy Moore; executivos; jornalistas; e autores —, na Austrália o movimento pode ser considerado relativamente pequeno. Muitos culpam as leis de difamação na Austrália, descritas como “as mais hostis do mundo”.

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No país, o autor australiano Geoffrey Rush reivindica milhões em um processo na Justiça contra o jornal “Daily Telegraph” em virtude de uma reportagem publicada em 2017. O jornal alegou comportamento inadequado do ator. Rush nega as duas acusações.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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