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Força-tarefa é criada em AL para acelerar identificação e prisão de suspeitos de crimes contra mulher

Saiu no site G1

 

Veja publicação original:  Força-tarefa é criada em AL para acelerar identificação e prisão de suspeitos de crimes contra mulher

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Delegados poderão acionar, de qualquer município, o apoio de grupos especiais, como a Asfixia e o Tigre.

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Com uma taxa média de 1,8 morte de mulheres a cada 100 mil, a pior do paíssegundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a Segurança Pública de Alagoas (SSP) divulgou nesta quarta-feira (17) que foi estruturada no estado uma força-tarefa com objetivo de identificar e prender nas primeiras 24 horas autores de crimes contra a mulher.

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De acordo com a SSP, o trabalho de prevenção de feminicídios contará com a integração das Polícia Civil e Militar, que poderão acionar de qualquer município de Alagoas apoio de grupos especiais como a Asfixia e o Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre) para deter os suspeitos.

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“Esse trabalho integrado inclui ações preventivas para evitar que a mulher vire alvo. Temos que proteger as mulheres que estão em situação vulnerável e evitar o pior. O homicídio, um dos piores crimes que se pode cometer, já é prioridade na Segurança Pública de Alagoas, e o feminicídio passa a ter ainda mais prioridade”, expôs o secretário da SSP, Lima Júnior.

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O delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, explica que a força-tarefa pretende acelerar as investigações de crimes de violência e ameaça contra a mulher.

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“Estamos intensificando o trabalho para reduzir os ataques à mulher e acabar com a impunidade. É importante lembrar que toda mulher que for vítima de violência pode procurar uma das nossas delegacias ou ligar para o Disque Denúncia (181) para denunciar o caso de forma anônima e sigilosa. Essa denúncia faz com que a polícia possa tirar o acusado de circulação e evitar novos crimes”, afirma o delegado-geral.

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As medidas atendem à determinação do governador Renan Filho (MDB), que pediu mais rigor no combate a esse tipo de crime e à cultura da violência contra a mulher.

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“Aqui em Alagoas, determinei à Polícia Civil que os feminicídios sejam investigados célere e profundamente, a fim de que todos esses ‘marmanjos’, que atentam contra a vida de mulheres, sejam exemplarmente punidos. Vou endurecer ainda mais o combate a esse tipo de crime”, disse o governador nesta semana nas redes sociais.

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Patrulha Maria da Penha

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Além da força-tarefa, o estado também conta com a Patrulha Maria da Penha, batalhão da Polícia Militar que há um ano garante a segurança de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, atualmente acompanha 109 mulheres.

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Diariamente, os militares realizam visitas para fiscalizar o cumprimento das medidas protetivas determinadas pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher e encaminhadas à Patrulha. As medidas protetivas obrigam os agressores a não se aproximarem das vítimas.

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Segundo o secretário Lima Júnior, além da patrulha, a PM trabalha na elaboração de novas estratégias para coibir esses crimes.

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