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Veja publicação original. Precisamos eleger um presidente que una a todos’, diz Kamala Harris ao aceitar candidatura a vice.
A senadoraKamala Harris aceitou a indicação democrata a vice-presidente dos Estados Unidos na quarta-feira (19), implorando aos norte-americanos que elejamJoe Biden em novembro e acusando o presidente Donald Trump de ser uma liderança falha que custou vidas e empregos durante a pandemia.
“O caos constante nos deixa à deriva, a incompetência nos deixa assustados, a indiferença nos faz sentir sozinhos. É demais”, disse a ex-senadora e procuradora-geral da Califórnia em um centro de eventos de Wilmington, cidade de Biden no Estado do Delaware, em grande parte vazio por causa do surto de coronavírus.
Precisamos eleger um presidente… que nos una a todos ― negros, brancos, latinos, asiáticos, indígenas ― para conquistar o futuro que queremos coletivamente. Precisamos eleger Joe Biden”, disse.
A indicação de Harris coroou a terceira noite de uma convenção partidária que destacou mulheres como protagonistas, moderadoras e oradoras, ilustrando o poder feminino crescente na política e no Partido Democrata. Biden está à frente de Trump nas pesquisas nacionais de opinião graças a uma grande dianteira entre as eleitoras.
Aos 77 anos, ele se tornará a pessoa mais idosa a assumir a Presidência se for eleito, o que provoca a especulação de que só cumprirá um mandato. A indicação à Vice-Presidência torna Harris, de 55 anos, um nome de destaque em potencial para 2024.
O discurso de Harris serviu como uma reapresentação à nação depois de sua tentativa fracassada de concorrer à Casa Branca. Ela delineou sua formação como filha de imigrantes da Índia e da Jamaica que, como procuradora, procuradora-geral e agora candidata a vice-presidente, rompeu barreiras de gênero e raça.
Ela disse que conseguiu fazer história graças aos esforços pioneiros de antecessoras que lutaram pelo direito de votar.
“O fato de eu estar aqui esta noite é um testemunho da dedicação de gerações antes de mim”, disse ela. “Elas organizaram, marcharam e lutaram ― não somente pelo voto, mas por um lugar à mesa.”