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“Mulheres Pretas Falam”: Pathy Dejesus debate autoestima negra no Clubhouse

Saiu na MARIE CLAIRE

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Na pausa de sua preparação para a próxima novela das 21h, “Um Lugar Ao Sol”, da TV Globo, Pathy Dejesus descobriu o ClubHouse, rede social baseada em conversas por voz que bombou no ínicio do ano e chegou nessa terça-feira (18) para usuários de Android, antes disponível apenas para iOS.

Na ferramenta, a atriz e DJ criou um dos primeiros clubes brasileiros, o “Mulheres Pretas Falam”, junto de outras cinco mulheres negras, Andressa Cabral, Deh Bastos, Amanda Graciano, Gabriela Vallim e Nana Maia. Por lá, elas fazem uma programação semanal diversa e encontros que chegam a mais de 1.400 pessoas.

Embora a artista seja ativa em outras redes, como no Instagram onde tem 674 mil seguidores, Pathy conta à Marie Claire que essa é a primeira rede social que ela de fato se identificou. “Vi no ClubHouse um espaço de conversas diversas e reais, você só tem a sua voz, não estou ali com um selo de verificação e me dá mais autonomia. Entro e saio das salas quando eu quero, participo enquanto faço outras coisas no meu dia a dia…você tem a oportunidade de se conectar e to até um pouco viciada”, brinca.

Foi o próprio ClubHouse que convidou Pathy e o grupo de amigas para transformar a sala, que elas faziam quase diariamente, em clube. “Nos dividimos nas moderações das salas e as mulheres negras são sempre a maioria entre as speakers, mas o espaço é sempre aberto para as mulheres não negras e homens”, diz.

O clube tem atualmente 2,4 mil seguidores com salas fixas como, Turbante Apertado, uma versão black do Saia Justa, do GNT, Rádio da Pathy, Afrobaphos, Maternidades Plurais, Sala Safada, Pretas pelo Mundo e outras. “Vamos de temas sérios a assuntos leves e a programação vai das 6h da manhã até a madrugada”, explica a artista.

Pathy fala ainda da importância dessa conexão com outras pessoas, principalmente com as mulheres negras, que tem a chance de serem ouvidas e terem suas lutas em pauta mesmo em um espaço que, antes de chegar no Android, era elitizado. Isso porque, o sistema operacional Android aparece em mais de 90% dos smartphones, ou seja, está instalado em nove a cada dez dispositivos, revelou um estudo, divulgado em 2020, do Google, em parceria com a consultoria global Bain & Company.

“São poucas vozes negras equiparadas as não negras, mas é importante continuar o debate das pautas raciais por quem está dentro do ClubHouse. E foi por isso que conseguimos abrir nosso clube tão rápido. Falamos das nossas realidades e tentamos ecoar as vozes até que todos possam fazer parte. Qualquer espaço que um ou mais de nós possa ser ouvida é válido. Eu entendo o lugar que ocupo, penso no que posso fazer de positivo e agora agregar outras mulheres negras que estão chegando”, diz Pathy.

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