Saiu no EPBR
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Para mudar a cara de um setor dominando pela presença masculina, a Intel, multinacional de tecnologia, quer atrair mais mulheres e mais diversidade para o mundo da computação e tecnologia da informação (TI).
“Iremos elevar a presença de mulheres em cargos técnicos para 40% e dobrar o número de mulheres e minorias sub-representadas em cargos de liderança sênior”, afirmou à epbr a gerente de comunicação da Intel Brasil e Canadá, Carolina Prado.
As metas globais da companhia deverão ser atingidas até 2030.
“Em vista da predominância masculina na tecnologia, a Intel usa sua proeminência e visão de mercado para promover mais diversidade no setor e gerar impacto”, explica a gerente.
No Brasil, apenas 15,5% dos alunos de cursos relacionados à computação se identificam como gênero feminino, segundo dados do Ministério da Educação. Já o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que no mercado de trabalho as mulheres são somente 20% dos profissionais de TI.
Em parceria com a inciativa PrograMaria – que desenvolve atividades para inclusão feminina no mercado de tecnologia – a Intel lançou o programa #MaisDiversidadeNaTecnologia no Brasil, junto a Transempregos – banco de talentos de pessoas trans.
O programa distribuirá até 400 bolsas de estudo exclusivas para mulheres, pessoas trans e travestis, priorizando a população negra, no curso de introdução a programação front-end, além de promover encontros para debater a inclusão de pessoas trans e travestis na tecnologia. As inscrições estão abertas.
“Acreditamos que para atingir a igualdade de gênero, raça e as demais minorias, precisamos de programas dentro das empresas. Com metas claras e transparentes. É um movimento e não uma coisa de momento, por isso é necessário consistência”, destaca Carolina.