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A Austrália está tomando medidas em seu orçamento para aumentar a poupança de aposentadoria das mulheres em uma tentativa de abordar a brecha de gênero nas pensões.
O governo removerá o limite de ganhos de A$450 (U$352) por mês antes que os empregadores sejam forçados a contribuir com dinheiro para os fundos de aposentadoria de seus trabalhadores até julho de 2022, de acordo com documentos orçamentários divulgados terça-feira.
A Austrália também aumentará a poupança de pensão obrigatória para 10% do salário do trabalhador a partir de 1º de julho, conforme legislado anteriormente.
O plano surge em um momento em que o orçamento nacional da Austrália visa gastos para melhorar a segurança financeira das mulheres, enquanto o país continua uma recuperação acelerada desde que sofreu sua primeira recessão em cerca de três décadas no ano passado.
O governo também anunciou aumentos nos gastos com creches para incentivar as mulheres a trabalharem.
“O governo está focado em melhorar os resultados da aposentadoria para as mulheres, aumentando a cobertura do plano de aposentadoria e tornando nosso sistema mais justo”, disse Jane Hume, ministra do Plano de Aposentadoria e Segurança Econômica da Mulher, em um comunicado.
As mulheres estão entrando na aposentadoria com cerca de 28% menos economias do que os homens, enquanto 36% das mulheres aposentadas dependem da renda de seus parceiros para bancar seus custos de vida, de acordo com dados do governo.
Os empregadores atualmente pagam 9,5% do salário bruto de um trabalhador para o fundo de aposentadoria a cada mês, mas o limite de A$450 significa que muitos trabalhadores mal pagos e informais ficaram de fora.
Enquanto cerca de 200.000 mulheres que trabalham em vários empregos de baixa remuneração se beneficiarão com a mudança, mais deve ser feito, disse Martin Fahy, presidente-executivo da Association of Superannuation Funds of Australia (Assossiação de Fundos de Aposentadoria da Austrália).
“Questões críticas de política social surgem devido aos saldos baixos das mulheres, incluindo pobreza e falta de moradia na aposentadoria”, disse ele.
“Devemos continuar a trabalhar em direção a uma reforma estrutural mais ampla para fechar a brecha e melhorar os resultados da aposentadoria para as mulheres”.
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