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Por que a violência contra mulher persiste após 11 anos da Maria da Penha?

Saiu no site NOVO TEMPO:

 

Veja publicação original: Por que a violência contra mulher persiste após 11 anos da Maria da Penha? 

 

O drama de Lucilene Oliveira. Em 2016, a filha foi brutalmente assassinada pelo marido em Cachoeira do Sul. Ele se suicidou.

A Lei Maria da Penha completa 11 anos de existência e indiscutivelmente veio para fazer a diferença na proteção dos direitos e defesa das mulheres vítimas de violência. Só que as estatíticas seguem aumentando, e apontam que  para a efetividade maior da legislação há necessidade de uma rede de assistência e proteção.

A internet possui farto material alertando e denunciando casos de violência doméstica contra a mulher.  E mesmo que, na maioria das vezes, sejam simulações e violências maquiadas, as imagens chocam porque denunciam verdades que nem sempre são reveladas ou denunciadas e mesmo assim as estatísticas são assustadoras.

Segundo indicadores da violência contra a mulher da Secretaria da Segurança do Rio Grande do Sul entre 2013 e 2016 houve queda nos casos de ameaça: de 43.877 para 39.514. Os registros de lesões corporais também caíram de 26.137, em 2013, para 22.660 em 2016. Já os casos de estupro aumentaram de 1.435, em 2013, para 1.519, em 2016. Os feminicídios consumados, ou morte de mulheres,  foram 92 em 2013 e 96 registros em 2016. As tentativas de feminicídios aumentaram de 229 para 263.

E neste primeiro semestre de 2017 as violências seguem alimentando as estatísticas. Até 03 de julho já foram computados mais de 18 mil ameaças, 11 mil casos de lesões contra mulheres, 660 estupros, 40 assassinatos e outras 152 tentativas.

 

 

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