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Veja a publicação original: Enquanto o recorde de mulheres na bolsa de valores é motivo para minicontratos é mulher
Enquanto o recorde de mulheres na bolsa de valores é motivo para comemorar, alguns produtos ainda têm uma baixíssima participação feminina. Este é o caso, por exemplo, de minicontratos, um tipo de contrato futuro – de moeda, juro, índice, etc. – que ganhou o noticiário este ano após uma procura recorde. A negociação dos minicontratos por pessoas físicas na bolsa de valores cresceu 75,7% no último ano.
Uma pesquisa feita pela corretora Clear mostra que apenas 22% dos clientes operam minicontratos. O levantamento foi feito com 4.500 investidores. Dos que operam, porém, apenas 11% são mulheres e o restante, 89%, homens. A proporção de mulheres que negociam minicontrados é menor do que a média de mulheres na bolsa em geral, que tem 24,2% do total do número de investidores do sexo feminino.
Para apresentar essa opção de investimento a mulheres, a Clear Corretora vai fazer nesta quarta-feira (08/07) às 19h30 sua segunda edição do Mulheres na Bolsa sobre o tema “minicontratos explicados por elas, para todos”.
Por que operar minicontratos?
O principal objetivo de operar minicontratos é, com pouco dinheiro, especular sobre movimentações de contratos futuros – acordos de compra e venda de produtos como moeda, juros, índices ou até commodities negociados na bolsa – e tentar, obviamente, lucrar com isso.
Das pessoas que operam minicontratos, a maior parte afirma ter preferência por índice Bovespa (51%), seguido por dólar (22%). Já 27% dos investidores de minicontratos afirmam operar as duas opções. Ainda de acordo com o estudo, entre os atributos que levaram os investidores a escolher os minicontratos estão: alavancagem (46%), liquidez (33%), diversificação (15%) e flexibilidade (6%).