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Vítimas de violência doméstica têm onde recomeçar

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Veja publicação original: Vítimas de violência doméstica têm onde recomeçar

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Programa, idealizado pela promotora de justiça Maria Gabriela Prado Manssur, apoiará mulheres em situação de violência doméstica e familiar na inserção no mercado de trabalho.

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Por Claudinei Nascimento

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Promover a autonomia financeira de mulheres em situação de violência doméstica e familiar por meio da inserção no mercado de trabalho. Com este objetivo, foi lançado na segunda-feira, dia 6, o Programa Tem Saída, uma parceria entre a Secretaria Municipal do Trabalho e Empreendedorismo (SMTE), Ministério Púbico, Defensoria Pública, OAB/SP e a ONU Mulheres.

Promotora de justiça Maria Gabriela Prado Manssur

 Promotora de justiça Maria Gabriela Prado Manssur (Foto: Claudinei Nascimento)

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Propositalmente, a ação foi divulgada um dia antes da Lei Maria da Penha completar 12 anos. O encaminhamento dessas mulheres a uma vaga no mercado de trabalho será de responsabilidade do sistema judiciário e elas terão atendimento especial e serão priorizadas nas entrevistas realizadas por empresas parceiras do programa.

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Para a idealizadora do “Tem Saída” e promotora de justiça do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica, Maria Gabriela Prado Manssur, 30% das mulheres vítimas de violência doméstica são dependentes economicamente e 25% estão desempregadas, fatores que contribuem para que o ciclo da violência perdure. “O Tem Saída vem dar uma nova perspectiva de vida para elas”, entende a promotora.

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A secretária municipal do Trabalho e Empreendedorismo Aline Cardoso lembrou que mais de 150 vagas devem estar disponíveis pelo programa numa primeira etapa. “A renda e o trabalho são elementos libertadores para que as mulheres vítimas de violência doméstica alcancem a autonomia financeira e denunciem seus agressores”, diz.

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Já a empresária Luiza Trajano, representando o Grupo Mulheres do Brasil, elogiou a iniciativa, mas deu uma cutucada no poder público. “Essas mulheres não contam com psicólogo, as unidades não funcionam aos finais de semana. Porém, com boa vontade e ajuda da sociedade civil, São Paulo poderia ser um exemplo de combate à violência doméstica.”

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Por fim, Aline Yamamoto, representante do Grupo ONU Mulheres, lembrou a importância do programa também para reduzir a desigualdade de gênero. “Ele traz um senso de justiça e solidariedade.”

 

 

 

 

 

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