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Movimento Time’s Up chega à NFL com denúncias de líderes de torcida

Saiu no site UNIVERSA:

 

Veja publicação original: Movimento Time’s Up chega à NFL com denúncias de líderes de torcida

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Depois do cinema e da indústria musical, o movimento Time’s Up começou a se espalhar em outras áreas, como a do futebol – mais especificamente na NFL, liga de futebol americano dos Estados Unidos.

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Desde abril, líderes de torcida contratadas por times da liga têm denunciado situações de abuso como assédio sexual, discriminação racial, gordofobia e até agressões físicas.

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Com a ajuda da conhecida advogada Gloria Allred, pelo menos cinco líderes de torcida da Houston Texan estão começando verdadeiras batalhas judiciais contra a equipe alegando, além dos abusos, um ambiente de trabalho hostil e pagamento desqualificado.

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Uma delas, Hannah Turnbow, relata ter sido agredida por um torcedor depois de se recusar a fazer sexo oral com ele, enquanto sua colega Ainsley Parish denuncia ter sofrido agressões verbais, também por parte dos fãs do time.

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De acordo com Allred, as bailarinas chegaram a ser ameaçadas de demissão caso de manifestassem, mas escolheram seguir em frente com as denúncias.

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Em entrevista à “Marie Claire” norte-americana, Kristan Ann Ware, ex-líder de torcida do Dolphins, disse que sofreu crises de pânico e depressão depois de ter sido publicamente constrangida por seus superiores, que fizeram diversas piadas sobre o fato da bailarina ter escolhido não fazer sexo antes do casamento.

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Ware disse que quando relatou o caso aos recursos humanos da empresa, sofreu ainda mais retaliações da diretoria. “Existe uma cultura do silêncio”, comentou.

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Mudanças

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Apesar de entrar na briga pronta para defender as bailarinas, a advogada Gloria Allred diz que não quer simplesmente processar a NFL, mas trabalhar em conjunto com a liga para propor mudanças que melhore o ambiente de trabalho em relação à discriminação de gênero.

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Dentre as principais mudanças propostas por Allred estão reforçar as regras relacionadas a assédio por parte de colegas de trabalho e torcedores, pagar às bailarinas salários melhores por jogo e contratar agentes que prestem assistência pessoal e psicológica a elas.

 

 

 

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