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Veja publicação original: ‘Morria de medo’: Youtuber Dora Figueiredo se emociona ao falar de relacionamento abusivo
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A youtuber Dora Figueiredo fez um relato forte e emocionado sobre relacionamento abusivo. Aos prantos, a estudante de nutrição da Universidade de São Paulo deu detalhes sobre o período difícil.
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“Eu fiquei meses afastada da minha mãe, porque todas as vezes eu que olhava pra ela, ela perguntava, ‘tá tudo bem, filha?’ E eu não podia falar que não tava, porque eu era proibida de falar o que estava acontecendo dentro de casa”, narrou bastante emocionada.
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Dora tem 24 anos e ficou conhecida por falar sobre sexo, relacionamentos e comportamento em seu canal no YouTube. A jovem possui mais de 1 milhão de seguidores e o desabafo está na sexta posição entre os mais vistos da plataforma.
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“Finalmente eu consegui fazer um vídeo sobre relacionamento abusivo contando um pouco do que eu vivi. Foram exatos 29 minutos chorando sem parar, mas eu cansei de ter medo, não contei nem 1% do que eu vivi, porém contei como eu me sinto e pela primeira vez no canal principal”, escreveu no perfil do Twitter para divulgar o conteúdo, que ultrapassou 270 mil visualizações até a manhã de quinta-feira (18).
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“Eu resolvi criar esse canal para ajudar outras pessoas, porque eu tive uma criação muito libertária. Eu queria passar a ideia de que relacionamento e sexualidade podem ser coisas mais leves. Mas, há algum tempo eu não consigo ser verdadeira nesse canal”.
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Dora questiona como “uma coisa tão simples e prazerosa se tornou uma das maiores ferramentas de punição pra mim?”.
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A estudante narra que o namoro, aos poucos, se tornou uma relação abusiva. Nos pequenos detalhes, como em punições que geravam medo. “Eu cheguei num ponto de ter medo de comer. Medo de estar usando o talher errado, comendo da forma errada, desrespeitando ele com a forma que eu deixava meus talheres. Medo de gostar do que eu sempre gostei, medo de engordar mais”.
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Em outro relato, este publicado no Instagram, Dora revela que cansou de “ser forte e fingir que nada aconteceu, não adiantou pra mim, eu já me privei de ser eu mesma por tempo suficiente”.
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“Violência contra a mulher acontece de várias formas, saber identificar e prevenir o sofrimento de outras mulheres é uma luta pela qual vale a pena. Eu quero aprender a me defender e ajudar outras mulheres a aprenderem juntas, pelo fim da violência contra a mulher, seja ela psicológica, moral, física, sexual ou patrimonial”, encerrou.
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Já são milhares de mensagens de solidariedade e apoio na caixa de comentários das redes sociais da estudante de nutrição.
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