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Mães e empreendedoras: as mulheres que conciliam negócio com a maternidade

Saiu no site MULHERES TRANSFORMADORAS:  

 

Veja publicação original: Mães e empreendedoras: as mulheres que conciliam negócio com a maternidade

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O rosto das corporações de hoje em dia vem sendo gradualmente redesenhado. As mulheres já representam 49% da força de trabalho no mundo corporativo, de acordo com a Organização Mundial do Trabalho (OIT). No Brasil, o índice delas em cargos de CEOs e de diretorias executivas chegou a 16% em 2017, segundo a pesquisa International Business Report (IBR) – Women in Business, da Grant Thornton. Em 2016, o indicador era de 11% e, em 2015, de apenas 5%.

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Elas são responsáveis, também, pela maioria dos novos empreendimentos no Brasil – 52% frente a 48% dos negócios tocados por homens. Muitas delas escolhem abrir uma empresa por oportunidades que surgem, entretanto, uma grade parte opta pela necessidade de conciliar negócios com a maternidade. Segundo o Sebrae, dentro de um universo de 8 milhões de mulheres empreendedoras brasileiras, 74% delas são mães.

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“Apesar de desafiador, as mulheres estão se desenvolvendo no mercado de trabalho e as organizações têm dado mais suporte para que possam dar o seu melhor, principalmente na fase que ela precisa se dedicar ao seu bebê”, afirma a coaching Alessandra Canuto.

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Karen Abe é um desses casos. A empreendedora atuou por mais de 10 anos nas áreas de design e marketing e, após retornar da licença maternidade, foi dispensada da empresa que trabalhava. “Naquele momento, passei a refletir sobre os rumos que gostaria de dar para minha vida profissional e, com o apoio do meu marido, comecei a produzir itens para bebês e crianças como forma de terapia”, conta a lojista. Os produtos, como babadores e almofadas de amamentação, por exemplo, eram produzidos de acordo com as necessidades da filha e vendidos em uma loja virtual. Atualmente, a loja é a única fonte de renda da microempresária.

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Quando deu à luz ao primeiro filho, ainda em 2011, Ariane Chiebao trabalhava na ONG Lua Nova, que desenvolvia projetos comunitários. “Na ONG, espalhávamos a ideia de aproximar mãe e bebê e acabou se tornando uma coisa bem controversa, porque eu estava longe do meu filho”. Pouco tempo depois, ela decidiu sair do emprego e durante dois anos continuou desenvolvendo trabalhos em fotografia e publicidade, sempre perto do filho. Até surgir a oportunidade de abrir uma loja virtual, que comercializa, principalmente, carregadores para bebês.

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“Queria muito aprender a costurar e percebi que poderia aplicar o que eu sabia fazer em casa para conseguir uma renda”. Atualmente, ela lucra de R$ 3 mil a R$ 4 mil. “Ganho mais do que quando eu tinha um emprego formal e trabalho apenas quatro horas por dia”, contou a empreendedora.

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Para Irene Natividad, CEO do Global Summit of Women, ser mãe pode ser, sim, uma vantagem para as empreendedoras: “Ao lidar com os filhos, elas treinam sua capacidade de negociar”, diz.

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Mães empreendedoras querem aliar crescimento profissional com o desenvolvimento saudável do filho. Mas também querem mais do que isso: deixar como legado um mundo mais igualitário, onde homens e mulheres dividam as tarefas e sejam tratados da mesma forma pelo mercado de trabalho.

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Com informações de Exame, Veja e PEGN.

 

 

 

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