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Luiza Brunet: “Exigir meus direitos nesse processo é algo que não abro mão”

Saiu no site UNIVERSA:

 

Veja publicação original: Luiza Brunet: “Exigir meus direitos nesse processo é algo que não abro mão”

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Amanda Serra

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Após a Justiça negar o pedido de reconhecimento de união estável, Luiza Brunet irá recorrer da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, no processo que move contra o ex Lírio Parisotto. A decisão foi divulgada na última segunda-feira (28), e a ação exige que o empresário a indenize em cerca de R$ 100 milhões. Eles ficaram juntos durante cinco anos.

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“As batalhas são diárias na vida, mas me sinto forte para enfrentar o que vier. Tenho força pra lutar. É uma luta para todas as mulheres oprimidas. Não devemos recuar do front jamais. É nosso direito”, afirma a empresária à Universa.

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“Ter sido agredida por um homem, ter tido a coragem de denunciar e ajudar mulheres no Brasil e no mundo a tomar esse tipo de iniciativa, me orgulha demais. E exigir meus direitos nesse processo é algo que não abro mão. A sentença não reflete as provas e eu continuo acreditando na Justiça. E agradeço a manifestação de apoio de todos vocês”, acrescenta ela, que fez questão de citar a mobilização feminina.

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“A força das mulheres segue comigo. Não devemos nos abater ou abaixar a cabeça. É um direito constitucional. Quantas mulheres não estão passando por isso agora, desacreditadas e com direito?”, questiona.

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O relacionamento acabou em 2016, após Lírio quebrar quatro costelas da empresária e deixá-la com olho roxo. Após denunciar o caso, Luiza se engajou na luta contra a violência doméstica e aos ataques que sofre de haters na internet.

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Só dinheiro?

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“Nunca fugi do meu papel de pessoa pública. Foi assim desde que me lancei na moda, com minha biografia, as reportagens e redes sociais. Com todos os ônus e bônus que isso nos traz para a vida pessoal. E foi tornando pública uma parte triste da minha vida pessoal que me deu uma visão transformadora da minha própria trajetória”, completa Luiza, que aprendeu a não se abalar com o adjetivo de “interesseira”.

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“Tivemos uma união estável. O povo pode falar o que quiser, não me incomoda mais [que me chamem de interesseira]. As pessoas não sabem o que vivi, não sabem como é a vida de um casal, quais foram as condições ou os acordos que foram feitos. Mas dão opinião e isso é mais difícil do que o processo em si”, afirmou à reportagem, ao comentar o assunto.

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Parisotto, um dos homens mais ricos do mundo, foi condenado em 2017, a um ano de detenção por agressão, em regime aberto. Ele ficará dois anos sob vigilância e cumprindo serviço comunitário durante 12 meses.

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