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Lucy Alves sobre o poder da mulher na música regional: “É bom demais sentir que represento tanta gente”

Saiu no site REVISTA MARIE CLAIRE:

 

Veja publicação original: Lucy Alves sobre o poder da mulher na música regional: “É bom demais sentir que represento tanta gente”

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Por Jéssica Zava

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Cantora, que é um ícone da força nordestina no cenário musical, lança nesta sexta-feira (8) a canção “Xaxado no Chiado” em parceria com Elba Ramalho

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De João Pessoa, na Paraíba, para os braços do povo brasileiro! Desde que surgiu como um grande talento no “The Voice Brasil” em 2013, Lucy Alves vem conquistando fãs por onde passa, seja pelo seu talento musical, ou pela delicadeza da sua atuação nas telinhas. Nordestina, ela levanta a bandeira da regionalidade e finca raízes com a sua música, demonstrando o poder da mulher nesse cenário de luta por um espaço na indústria fonográfica cada vez mais competitivo e dividido.

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Nesta sexta-feira (8), a cantora e atriz lança mais uma canção que mostra seu amor pelo nordeste, desta vez representado pelas festas juninas, eventos muito típicos desta região. E, para tornar esse projeto ainda mais especial, o single “Xaxado no Chiado”conta com a participação de Elba Ramalho! Com exclusividade à Marie Claire, Lucy fala um pouco dessa nova canção, da parceria com Elba e da representação da mulher nordestina na música brasileira. Confira!

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MC: O que você espera passar para o público com o seu novo single “Xaxado no Chiado”? 

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LA: Espero trazer alegria, musicalidade e o espírito real da festa junina, suas quadrilhas, personagens e todo o clima que permeia isso. Eu cresci vivendo essa festa! Pra mim é sempre muito especial e necessário homenageá-la .

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MC: Por que convidou Elba Ramalho para interpretar essa música com você?

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LA: Elba é um ícone da música popular nordestina brasileira. Sempre um grande referecial de mulher e artista. Já havíamos nos encontrado várias vezes, mas só agora chegou o momento de gravarmos juntas.

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MC: Qual é a importância de Elba na sua carreira musical?

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LA: Ela significa muito para todos nós, artistas, principalmente mulheres. Ela, com uma voz marcante e toda a sua desenvoltura, conseguiu através de sua raiz transgredir barreiras e ser world music. Representa as mulheres e as suas causas. É nordestina, como eu! É um espelho!

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MC: Como surgiu o convite para interpretar a música “Doce Companhia”, tema de abertura da novela “Orgulho e Paixão”? Como foi essa experiência para você?

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LA: Fiquei muito honrada de poder gravar a abertura de uma novela. Ainda mais ter a minha voz eternizada na abertura de uma novela tão bacana. Sem falar que a música é uma delícia e toca diretamente as pessoas. Fala de amor!

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MC: Você acredita que só depois da sua participação no “The Voice Brasil” as portas começaram a se abrir e você conseguiu espaço no cenário musical? 

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LA: O The Voice me projetou para milhares de pessoas e possibilitou que eu ficasse bastante conhecida. Foi muito importante ter essa porta, essa oportunidade. A partir dali conheci muita gente bacana e vários projetos vieram até mim. O importante é saber cultivar tamanha oportunidade com amor e afinco. Foi um divisor de águas, com certeza.

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MC: De que forma a representação de uma mulher nordestina que defende as suas raízes na música é importante para o cenário cultural brasileiro?

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LA: É na verdade a perpetuação de uma história, de uma cultura, de um povo, de um lugar… Sempre se modificando, mas sem perder a sua essência. É o DNA.

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MC: Como você se sente com a responsabilidade de representar o poder da mulher e da música nordestina nos lugares por onde passa e faz shows?

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LA: É uma responsabilidade nobre, bonita. É bom demais sentir que represento tanta gente e, por isso, sou porta voz. Posso acrescentar e ajudar muito. Por isso, existe um cuidado também. Esse é o poder da arte. Cada vez mais entendo o meu papel de artista nesse planeta.

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MC: Você acredita que o forró e as músicas regionais perderam espaço no cenário musical com o lançamento de singles sertanejos universitários, por exemplo?

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LA: Existe espaço para tudo, e a indústria fonográfica anda acelerada, com bastante produção. Tem que haver renovação no forró, novos nomes emergirem e união nesse mercado. De toda forma, o forró tem e sempre terá seu espaço. É um dos gêneros musicais brasileiros mais populares.

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MC: Quais são os seus planos futuros? Pretende continuar somente na carreira de cantora ou conciliá-la com a atuação?

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LA: Pretendo seguir nos dois ramos. A música é muito especial, pois comecei com isso e me toca muito! Sou uma artista e quero continuar sendo de uma forma plena.

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Lucy Alves e Elba Ramalho (Foto: Reprodução/Instagram)
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