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Evento em São Paulo discute como mulheres devem divulgar e viver de arte

Saiu no site UNIVERSA

 

Veja publicação original:     Evento em São Paulo discute como mulheres devem divulgar e viver de arte

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Por Priscila Gomes

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“Crie como uma Garota”, que começa hoje no MIS (Museu da Imagem e do Som), em São Paulo, exibirá artes visuais, feirinha, grafites, bate-papos e pocket shows, tudo produzido e exibido por mulheres. A ideia é mostrar empoderamento feminino e representatividade da mulher na arte, de várias formas.

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A iniciativa surgiu a partir do mural que Tami Lemos, de 25 anos, produziu em março desse ano, na entrada do Museu, na inauguração do projeto Parede em Movimento — onde a cada bimestre um artista é convidado para expor uma arte inédita na parte externa.

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“Percebi a falta de representatividade feminina na arte depois que saí de uma exposição de quadrinhos no MIS mesmo. E vi que meus ídolos sempre foram homens. Depois que fiz o painel em frente ao museu — em homenagem ao mês da mulher (o grafite representava uma surfista) senti uma repercussão nas redes sociais. As mulheres me marcavam e comentavam nas fotos com a arte. Foi aí que percebi o estímulo para outras mulheres e até crianças para começar a criar”, conta.

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Após o sucesso do grafite, a artista viu uma oportunidade de avançar. “Logo depois, tive a ideia de fazer um evento sobre mulheres na arte e o museu topou. A proposta foi trazer representatividade feminina, levar outras meninas que produzem também, e por isso foram estampadas artistas icônicas em diversos segmentos desde Tarsila do Amaral, Frida Kahlo, das “fine arts” a Laerte, dos quadrinhos, Hannah Beachler (primeira mulher negra a ganhar um Oscar com direção de arte), chegando ao mundo da música com Rita Lee, Nina Simone e Yoko Ono”, explica Tami.

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Audiovisual também entra

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Divulgação
Thayna Laduano: “Vamos trazer mulheres experientes para serem referência para as que estão começando”Imagem: Divulgação

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Uma das participantes do evento, no painel “Minas do Audiovisual”, Thayna Laduano, 25, é fotógrafa, diretora de uma produtora com foco em narrativas femininas, Malibu Films. “Participar da mostra e se encontrar com tantas mulheres será uma fonte de inspiração para mais trabalhos com a temática”.

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O evento terá espaço para discussões com o público sobre a presença da mulher na arte até como empreender, divulgar e viver do próprio trabalho: como “Onde estão as mulheres na história da arte” com a participação de Vivian Villanova do canal Vivieuvi — canal sobre arte e exposições — com mediação de Beatriz Ropaf, diretora de arte e produtora, “Como bombar sua arte nas redes?”: um bate-papo com a artista e youtuber Fe Longoni com dicas de como usar as redes sociais como ferramenta de divulgação do seu trabalho e “Empreendendo na Arte” com as ilustradoras Priscila Barbosa, Adriana Marto e Bianca Nazari e tatuadora Aninha Tattoo e mediação da diretora de arte do “Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente”, Gabriela Barreira.

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Tami finaliza que a presença da mulher na arte avançou, mas ainda é pouco valorizada e que o evento tem também como objetivo estimular o avanço no ramo. “Vamos trazer mulheres experientes para serem referência para as que estão começando, criar vínculos, empoderar ainda mais as artistas. Eu, como artista e militante da causa feminista não tinha como receber essa porta aberta do museu e não levar outras mulheres comigo, é essa a ideia da luta, nos fortalecermos, evoluirmos juntas”, conclui.

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O evento acontece das 14h às 22h, com entrada gratuita e classificação livre. É necessário chegar com uma hora de antecedência para retirada dos ingressos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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