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Elogiado pela crítica, documentário feminista indicado ao Oscar estreia

Saiu no site CORREIO BRAZILIENSE

 

Veja publicação original: Elogiado pela crítica, documentário feminista indicado ao Oscar estreia

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Longe do circuito dominado por Aladdin, sete opções de filmes estão no circuito de estreias no Distrito Federal

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Por Ricardo Daehn

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Crítica // A juíza  ****

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Outro lado para facetas de subordinação e dependência antigamente associados à condições femininas puxam os temas explorados pelo documentário (que concorreu ao Oscar) A juíza, assinado pela dupla Julie Cohen e Betsy West. Ícone depois dos 80 anos de idade, a notória segunda mulher a integrar a Suprema Corte norte-americana, Ruth Bader Ginsburg, para mostrar a que veio, cita outra mulher que ela mesma venera — a abolicionista e sufragista, nascida no século 18, Sarah Grimké, famosa por rogar a igualdade entre homens e mulheres, recorrendo ao pedido de favor para que eles tirassem “os pés” dos “pescoços” delas.

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Afirmação de divergências (a favor da equidade entre minoria e maioria que compõem a sociedade) e a visão do tribunal como oportunidade de ensinar fazem da discreta e tímida Ruth (conhecida pela sigla RBG) uma figura, na cultura dos EUA, vistosa a ponto de balançar presidentes como Trump, Jimmy Carter e Barack Obama. No lugar de gritos, Ruth se fixa em argumentos sólidos, imprimindo a austeridade reproduzida na ficção Suprema, baseada na vida dela e que recentemente chegou aos cinemas.

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Junto com o retrato do trabalho duro, da atenção para com os outros e, sobretudo, pelas vias da educação, RBG ganha, em muito, pela capacidade de autocrítica — a ponto de pedir desculpas públicas, quando de um erro em meio ao processo eleitoral americano. O marido Marty (morto em 2010) ganha um retrato adequado (em relação ao visto em Suprema). Admirável, e com a capacidade de rir de si mesma, e de interagir, na base da camaradagem entre pares, a juíza segue firme, detendo um panorama de indignidades que atingem aquelas e aqueles menos favorecidos.

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Outras estreias

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Brightburn — Filho das trevas
• De David Yarovesky. Sinistra criança chega à Terra, vinda de outro mundo.

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Tolkien
• De Dome Karukoski. Nicholas Hoult interpreta o célebre autor J.R.R. Tolkien, de obras como O hobbit e O senhor dos anéis.

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Os papéis de Aspern
• De Julien Landais. Homem assume falsa identidade, nesta adaptação de obra escrita por Henry James, a fim de desvendar segredos do poeta Jeffrey Aspern. Destaque para a veterana Vanessa Redgrave no elenco.

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A costureira de sonhos
• De Rohena Gera. Em Mumbai, uma viúva pretende galgar a condição de estilista e confronta tradições e seus sentimentos.

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Hellboy
• De Neil Marshall. A ressurreição de uma rainha sanguinária coloca em evidência o potencial do raro herói batizado Hellboy.

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Mormaço
• De Marina Meliande. Uma defensora pública, às vésperas das Olimpíadas de 2016, se vê em choque contra o Estado e a favor da manutenção da rotina dos moradores da Vila Autódromo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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