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Documentário sobre racismo e empoderamento da mulher negra será lançado nesta quarta em Campos, no RJ

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Veja publicação original: Documentário sobre racismo e empoderamento da mulher negra será lançado nesta quarta em Campos, no RJ

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Lançamento vai ser realizado no Museu Histórico de Campos, às 19h.

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A trajetória do empoderamento da mulher negra é tema do documentário “Cores Pretas”, que será lançado no Museu Histórico de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, nesta quarta-feira (25), Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha, às 19h.

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O filme, dirigido pela jornalista Stella Tó Freitas, foi produzido a partir de perspectivas de cinco mulheres negras que contam suas vivências de enfrentamento ao racismo da infância à vida adulta.

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“Muito mais que um filme que conceitua o racismo, o ‘Cores Pretas’ mostra como essas mulheres sentem que o tom de pele é qualitativo em nossa sociedade racista. A partir desse ponto, elas contam como o racismo as transformou e como elas se redefiniram nesse processo”, contou a jornalista.

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Filme foi produzido a partir das perspectivas de cinco mulheres negras que contam suas vivências (Foto: Divulgação/ KöK Films)Filme foi produzido a partir das perspectivas de cinco mulheres negras que contam suas vivências (Foto: Divulgação/ KöK Films)

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De acordo com a diretora, os depoimentos evidenciam que o tom de pele influencia na forma como o preconceito é abordado e exercido.

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“Quanto mais melanina, mais severas são as formas de racismo, mas isso só modifica o tipo de racismo sofrido por quem é negro e não é retinto (negro de pele clara)”, ressaltou Stella.

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A jornalista espera que seu trabalho leve clareza sobre o poder modificador do racismo, que exige de quem o enfrenta, uma postura diferenciada diante de si mesmo e do mundo para que a subestimação dê lugar a autoafirmação.

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“A ideia do documentário surgiu porque eu, como jornalista, sentia a necessidade de explicar como é a vida de uma mulher negra na prática, como funcionam as nuances do racismo e como ele transforma a vida dessa mulher. Esse registro não poderia começar por outro lugar que não fosse Campos. Além de uma paixão indescritível que eu tenho pela cidade, nós campistas ainda somos carentes do entendimento de que Campos respira cultura negra.”

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O lançamento do documentário será aberto ao público e vai arrecadar doações de absorventes para serem doados para as mulheres que cumprem pena no Presídio Feminino Nilza da Silva Santos, em Campos.

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