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Como as mulheres ganharam voz no governo de Barack Obama

Saiu no site Marie Claire:

As funcionárias do presidente norte-americano adotaram uma estratégia genial para se certificarem de que suas vozes seriam ouvidas. O segredo está na amplificação – e você pode adotar já!

Quando o presidente Barack Obama tomou posse, em 2009, a Casa Branca não era um lugar muito amigável às funcionárias do sexo feminino. O motivo? Os maiores cargos eram ocupados por homens que participaram de sua campanha e posteriormente rechearam seu gabinete – um cenário um tanto similar ao encontrado no governo Temer.

Dada a dificuldade de romper a barreira masculina, as mulheres que faziam parte da equipe em menor quantidade, precisaram abrir seu próprio caminho. E a estratégia encontrada não poderia ser menos do que GENIAL.

Segundo Susan Rice, atual conselheira de segurança nacional, “não era nada agradável ter que suplicar para um homem incluí-la na reunião”. E mesmo quando elas estavam presentes na sala, costumavam ser ignoradas. Foi assim que decidiram se unir e adotar a “amplificação” como estratégia.

“Quando uma mulher faz uma declaração, outras mulheres a repetem, dando crédito à autora. Isso força os homens presentes a reconhecerem a contribuição – e impede que eles levem adiante a ideia e reivindiquem a sua autoria”, contou uma ex-assessora à New York Magazine.

Sob anonimato, a ex-funcionária contou ainda que o comportamento passou a ser adotado diariamente e chamou atenção do presidente Obama. Ele passou a prestar atenção no que ela e outras mulheres da equipe estavam dizendo e começou a convidar com frequência mais mulheres e auxiliares júnior para as reuniões.

Obama em reunião na Casa Branca (Foto: Divulgação Casa Branca)

O resultado a longo prazo também veio. No segundo mandato, alguns cargos mais altos passaram a ser ocupados por mulheres, assim como metade dos departamentos da Casa Branca. “É honesto dizer que havia uma grande quantidade de testosterona fluindo num primeiro momento. Agora, temos um pouco mais de estrogênio, que garante um contrapeso”, declarou a conselheira sênior Valerie Jarret.

Nos Estados Unidos, atitudes como essa são conhecidas como“Shine Theory” (teoria do brilho), que reforça a importância da sororidade – aliança entre as mulheres. A ideia é simples, exaltar outras mulheres de sucesso para que todas consigam brilhar juntas. “Eu não brilho se você não brilhar”, é assim que a jornalista Ann Friedman resume a teoria.

A confiança sincera é contagiante. Desta maneira é possível combater qualquer teoria de competição feminina e por fim às relações tóxicas entre mulheres. É necessário dar suporte ao sucesso de nossos pares e acabar de vez com a crença de que existe um número limitado para nós no topo.

Publicação Original: Como as mulheres ganharam voz no governo de Barack Obama

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