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1 A CADA 16 MULHERES NOS EUA DIZ QUE A PRIMEIRA EXPERIÊNCIA SEXUAL COM UM HOMEM FOI FORÇADA, SUGERE ESTUDO DE HARVARD

Saiu no site AGÊNCIA PATRÍCIA GALVÃO

 

Veja publicação original: 1 A CADA 16 MULHERES NOS EUA DIZ QUE A PRIMEIRA EXPERIÊNCIA SEXUAL COM UM HOMEM FOI FORÇADA, SUGERE ESTUDO DE HARVARD

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Pesquisa foi publicada na segunda-feira (16). Os especialistas entrevistaram 13.310 mulheres no país, com idades entre 18 e 44 anos.

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A primeira experiência sexual com um homem aconteceu de forma forçada ou coagida no início da adolescência de 1 em cada 16 mulheres nos Estados Unidos, sugere um estudo da Universidade de Harvard publicado na segunda-feira (16).

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Os pesquisadores analisaram as respostas de 13.310 mulheres americanas, com idades entre 18 e 44 anos, à Pesquisa Nacional de Crescimento Familiar entre os anos de 2011 e 2017. As experiências forçadas equivalem a estupro, dizem os autores, mas a pesquisa na qual se basearam não usou essa palavra na elaboração da pergunta.

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AS MULHERES RESPONDERAM À PERGUNTA “VOCÊ DIRIA QUE ESSA PRIMEIRA RELAÇÃO VAGINAL [COM UM HOMEM] FOI VOLUNTÁRIA OU NÃO VOLUNTÁRIA, OU SEJA, VOCÊ ESCOLHEU FAZER SEXO POR VONTADE PRÓPRIA OU NÃO?”

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993 entrevistadas responderam que tiveram uma iniciação sexual forçada. Depois de ponderar (ou seja, aplicar pesos) às respostas, os pesquisadores estimaram que 6,5% das mulheres em todo o país – mais de 3,3 milhões – foram coagidas ou forçadas na primeira experiência sexual com um homem. Ou seja: 1 a cada 16 na faixa etária analisada.

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“Qualquer encontro sexual (com penetração) que ocorra contra a vontade de alguém é estupro. Se alguém é verbalmente pressionado a fazer sexo, é tão estupro quanto”, declarou a pesquisadora da Faculdade de Medicina de Harvard e primeira autora do estudo, Laura Hawks, à Associated Press.

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As mulheres que foram forçadas à primeira experiência sexual tinham, em média, 15,6 anos quando isso aconteceu. Já os homens com quem tiveram os encontros sexuais tinham, em média, 27 anos.

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“ESTAMOS FALANDO DE MENINAS”, DISSE HAWKS. “PRECISAMOS DE UMA MUDANÇA CULTURAL DRAMÁTICA PARA GARANTIR QUE AS MENINAS ESTEJAM SEGURAS EM SUAS CASAS E ESCOLAS, QUE TENHAMOS UM AMBIENTE EM QUE POSSAM PROCURAR AJUDA QUANDO NECESSÁRIO E QUE TENHAMOS RECURSOS DISPONÍVEIS PARA OFERECER TRATAMENTO QUANDO A VIOLÊNCIA OCORRER”, ESCREVEU A PESQUISADORA, POR E-MAIL, À REUTERS.

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“Movimentos como o #MeToo começaram a conversa, mas, na minha opinião, temos muito trabalho a fazer para chegar a um lugar onde meninas e mulheres estão a salvo da violência sexual”, completou a especialista.

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Comparadas às mulheres que fizeram sexo voluntariamente em sua primeira experiência, as mulheres que foram forçadas tiveram quase duas vezes mais chances de ter uma gravidez indesejada em algum momento e 50% mais chances de fazer um aborto.

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As mulheres que foram forçadas a fazer sexo pela primeira vez tinham menos probabilidade de ser brancas e de ter formação superior e mais probabilidade de ter nascido fora dos Estados Unidos e de ter renda abaixo do nível de pobreza.

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